De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, falar em sucessão nas empresas familiares pode muitas vezes provocar incômodo. Isso porque mencionar a morte do fundador da empresa e/ou sobre quem irá substituí-lo pode causar mal estar, mas a morte é um fato certo da vida e com ocorrência indeterminada. Portanto, é fundamental que haja planejamento sucessório, de forma a minorar conflitos entre parentes e sócios.
Glauco explica que na ausência de um planejamento sucessório prévio, a sucessão seguirá os critérios definidos em lei, o que potencializará os riscos de comprometimentos irremediáveis na continuidade da gestão empresarial e no patrimônio da empresa. Sem planejamento, existe o risco de disputa judicial entre herdeiros ou até mesmo ingresso na gestão empresarial de pessoas sem qualificação e experiência necessárias para comandar os negócios.
Discutir entre os familiares qual o melhor modelo a ser seguido no caso de morte ou doença incapacitante do fundador pode ser a garantia para que a empresa tenha longevidade, assegurando também a segurança financeira da família. É preciso superar o preconceito e conversar em vida sobre os rumos a serem adotados no processo sucessão, fazendo deste planejamento uma ferramenta estratégica da empresa.