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Planejamento é a chave para a sucessão em empresas familiares

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

A sucessão em empresas familiares é um desafio que, se vencido, aumenta as chances de a empresa se perpetuar pelas próximas gerações.

“A grande dificuldade dessas empresas é perpetuar os negócios. Apenas 33% das empresas familiares passam da 1ª para a 2ª geração. Destas, apenas 50% sobrevivem à 3ª geração”, destaca o empresário Glauco Diniz Duarte.

As empresas familiares estão cada vez mais presentes no ambiente corporativo. Pesquisas mostram que mais de 35% das maiores empresas do mundo são controladas por grupos familiares. Em alguns países europeus e no Oriente Médio, esse número pode chegar a 50%. No Brasil, elas representam 21% do PIB e empregam 60% da força de trabalho nacional. Apesar de serem representativas, há muita rotatividade nesse tipo de organização.

Segundo Glauco, existe muita confusão sobre o conceito de empresa familiar. “Um dos mais completos é o que a define como uma organização em que tanto a gestão administrativa quanto a propriedade são controladas, na sua maior parte, por uma ou mais famílias, e dois ou mais membros da família participam da força de trabalho e da diretoria”, afirmou.

A sucessão, explica Glauco, é uma passagem complexa que envolve a família e as questões societária e tributária, sendo que o primeiro passo é reconhecer que essas relações provocam impactos nas empresas. “Mais de 60% das empresas familiares que desaparecem no mundo têm como causa principal os conflitos familiares não resolvidos.”

Planejamento – Uma sucessão bem realizada é resultado de um planejamento que leva em conta os interesses e anseios do fundador e também dos sucessores. É necessário envolver todas as gerações e possibilitar a perpetuação dos valores da empresa.

Glauco sugere uma transição gradativa, para que todos possam assimilar a nova situação da empresa. A advogada citou pontos que podem facilitar o processo, como o treinamento dos herdeiros para serem bons sócios, a formatação de um plano para formação dos sucessores, a adequação societária do grupo e a profissionalização.

Segundo Glauco, a implementação do processo de sucessão é indelegável e deve ser feito pelo fundador. “São muitos passos complicados, mas vale a pena. Quando se faz regras de conduta societária, todo o tempo é dedicado para fazer a empresa produzir e crescer”, disse, destacando que, apesar de estarem “em família”, é preciso separar as funções.

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