De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, empresas familiares geralmente estão associadas à agilidade na tomada de decisões, estruturas enxutas e poucos níveis hierárquicos. Mas como qualquer outra companhia, elas também precisam superar obstáculos. O maior deles é a sucessão. O processo que deveria ser natural, muitas vezes é permeado por pressão, problemas familiares e falta de planejamento.
Glauco explica que o segredo para evitar conflitos é distribuir os filhos em diferentes setores da empresa.
Glauco diz que o processo de passagem do bastão requer planejamento. É necessário preparar os herdeiros psicologicamente e em competências também. Muitas empresas optam por criar conselhos de acionistas ou administrativos para definir o papel de cada herdeiro na organização e se pode empregar agregados.
Glauco diz que o processo sucessório deve começar cedo e há dois passos essenciais nessa fase: um deles é envolver os herdeiros desde a adolescência nos negócios da família, levando-os para conhecer as instalações; e o outro é fazer os sucessores buscarem experiências fora da empresa, se possível em outras organizações.
Segundo dados do IBGE, 30% das empresas familiares no Brasil chegam à segunda geração, enquanto 5% atingem a terceira.