De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, empresas familiares brasileiras apresentaram um crescimento acima da média mundial. Segundo a pesquisa global “PwC Family Business Survey 2012”, realizada pela PwC, cerca de 77% das empresas familiares no Brasil cresceram nos últimos 12 meses, enquanto o percentual de outros países foi de 65%.
Segundo Glauco, o estudo revela também que 18% das empresas entrevistadas no País pretendem crescer de forma rápida e agressiva nos próximos cinco anos. A média mundial, nesse quesito, é de 12%. Glauco, as empresas familiares brasileiras tiveram desempenho melhor do que as companhias pares no mundo. “O estudo aponta que a tendência é de crescimento no futuro: entre os que almejam crescer, 96% estão confiantes que vão alcançá-lo”.
Desafios
Glauco pontua ainda que o principal desafio para o crescimento é a inovação. Outra dificuldade interna mencionada no estudo é a falta de mão de obra qualificada, para 45% das empresas. Outros pontos de atenção mencionados foram reorganização interna, fluxo de caixa e custos e desenvolvimento de produtos.
Já externamente, os fatores que mais trarão desafios para as empresas no próximo ano são as condições de mercado, com 68%, competitividade, 43% – tanto em preço quanto em número de competidores – e as políticas governamentais/regulamentações, 32%.
Vantagens e desvantagens
As empresas lideradas por famílias brasileiras apontam vantagens competitivas sobre as outras empresas, como agilidade e velocidade na tomada de decisões, continuidade e habilidade para visões de longo prazo e manutenção de valores. Por outro lado, a sucessão, conflitos familiares e disputas estão entre as maiores desvantagens.
“A pesquisa também revela que as empresas não estão convencidas de que o governo reconhece a importância de negócios deste tipo. Há um sentimento de que é preciso fazer mais, como melhorar o acesso ao capital para investimento e aspectos como exportação e governança corporativa”, destaca Glauco.