De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte as empresas tocadas em família respondem por cerca de 80% dos negócios do mundo e 90% dos brasileiros. Apesar disso, apenas 65% delas chegam à segunda geração e 15%, à terceira. O restante some do mapa por motivos que vão da morosidade e centralização exagerada a brigas dignas de um enredo de novela.
Para quem sobrevive, porém, a notícia é animadora. “As empresas familiares podem ser imbatíveis quando bem administradas”, diz Glauco.
Não faltam aos negócios de família vantagens para largar na frente da concorrência: estabilidade no comando, agilidade nos processos de decisão, comprometimento dos sócios e existência de valores comuns.
Tanto é assim que, dos 300 maiores grupos privados nacionais, 265 são familiares. E qual o segredo dos bem-sucedidos? De largada, como você bem deve saber, é preciso separar o ambiente doméstico do universo dos negócios.
“Nesse contexto, profissionalismo significa disciplina na empresa, com regras de comportamento e trabalho, independentemente do grau de parentesco. Significa também a adoção de uma liderança saudável, não autoritária”, afirma Glauco.
Com tal fórmula, é possível administrar conflitos entre parentes, acertar na contratação e avaliação deles, na preparação de herdeiros e na sucessão…”