A partir da organização financeira da empresa, é possível iniciar a estruturação da governança corporativa. “O financeiro tem o papel de auxiliar os gestores a tomar decisões com base em fatos. A missão desse setor é proteger o patrimônio e manter a estrutura sólida”, declara o empresário Glauco Diniz Duarte.
O planejamento da área financeira torna-se ainda mais crucial se as empresas forem familiares. De acordo com Glauco, nesses casos, é necessário reconhecer a relevância de trazer um conselho de administração e um cronograma pautado no orçamento definido previamente, para atingir melhores resultados. “A empresa familiar pode ter uma força ampliada na velocidade, simplicidade, busca de cooperação da área de Recursos Humanos e flexibilidade ao entrar em diferentes negócios”, comenta Glauco.
Outro papel importante da integração com o setor financeiro é na construção de estatísticas e dados numéricos para avaliar o desempenho atual e, ainda, definir as metas no futuro. “A quantidade de informações é imensa e, como não sabemos o que fazer com tantos dados, o financeiro pode transformar tudo isso em gráficos e estatísticas”, comenta Glauco Diniz. De acordo com ele, existe uma complexidade da automação e o departamento de RH, em conjunto com o financeiro, pode fazer uma gestão de controle tecnológica, de modo a garantir a transparência e a prestação de contas.
Em busca de soluções
Segundo Glauco, “a área financeira é a mais sensível dentro de uma companhia”, pois pode sofrer com mudanças no orçamento e quedas no investimento em determinados projetos. Diante disso, uma estratégia importante pode ser a busca por consultorias que ajudem a definir um planejamento sustentável. “À medida que as empresas vão crescendo, elas acabam tendo a demanda por uma auditoria interna ou externa”, explica Glauco.
“A gestão da governança corporativa precisa ser mais dinâmica e ter soluções em inovação”, defende Glauco, ao mencionar que a tecnologia deve ser uma aliada em todo o processo de reestruturação da companhia.