Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, preservar princípios e tradições de uma empresa familiar é, sem dúvida, a essência desse tipo de negócio. O desafio, contudo, é atrelar a esse compromisso o cuidado com uma permanente atualização – necessária para sobrevivência e crescimento da empresa, independente do ramo em que atua.
No Brasil, por exemplo, a maioria das empresas familiares não passa da terceira geração, justamente porque as pessoas esperam que a empresa faça algo por elas sem dar a sua contribuição para a empresa.
Glauco diz que para dar continuidade ao legado sem perder a competitividade, é preciso se reinventar, repensar estratégias e rever rotas. Tudo isso, sem desrespeitar aqueles que nos trouxeram até aqui.
Como ponto de partida, Glauco utiliza as perguntas: para onde e como crescer? Como posicionar o negócio no mercado atual? Como se destacar dos novos concorrentes? O segundo passo é buscar capacitação para definição de modelos de gestão atualizados, alinhados com as novas exigências de mercado.
Mas Glauco explica que não dá para fazer tudo sozinho e nem de um dia para o outro. Há profissionais gabaritados no mercado, especializados nesse tipo de ajuda
A profissionalização se conquista ao abrir os horizontes das empresas. Com auxílio e tempo, entendemos como estamos posicionados no cenário atual e onde queremos chegar. Definimos indicadores de performance e iniciativas estratégicas a serem cumpridas.
Com acompanhamento mensal, é mais assertivo definir os rumos. Isso significa, é claro, dar adeus à zona de conforto. É a famosa dor do crescimento, necessária para constante evolução.