Glauco Diniz Duarte Diretor – Injeção eletrônica diesel como funciona
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, devido a diversos programas e acordos de controle de emissão veicular dos gases na atmosfera que muitos países foram assinando e estabelecendo ao longo dos anos, surgiu a necessidade de substituir um antigo componente de veículos, o carburador. Com isso houve a evolução no sistema de combustível e foi criada a injeção eletrônica.
Outra razão que motivou as fábricas a desenvolverem a injeção eletrônica é que o mercado automotivo estava carecendo dessa evolução. Os motores que existiam na época já não conseguiam suprir demandas como potência, economia de combustível, respostas mais rápidas do motor.
O que é
Ela foi criada para substituir o carburador e rapidamente se tornou obrigatória em todos os veículos lançados no Brasil. Como indica a matéria da Quatro Rodas, apresentado no Salão do Automóvel de 1988, o primeiro automóvel nacional com injeção eletrônica foi um Volkswagen Gol GTi. Em 1990 veio o Santana Executivo da mesma montadora e depois a Chevrolet lançou o Monza MPFI e Kadett GSI.
Essa peça é responsável pelo gerenciamento do funcionamento do motor. Ou seja, todas as informações relacionadas a mapa de injeção, mapa de ignição, limitador de torque, limitador de velocidade, todo o comportamento do funcionamento do automóvel é a injeção eletrônica que é responsável.
A central eletrônica (ECU) controla praticamente o carro todo, como se fosse um cérebro, indo desde a injeção de ar/combustível que é enviada para o motor, até o painel de mídia do som do veículo.
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Qual sua função?
É a injeção eletrônica quem controla várias funções do motor, como a pressão do ar, a entrada de combustível, marcha lenta, tempo de ignição e válvulas. Todo esse controle é realizado por um circuito integrado eletrônico que considera como o motor está funcionando e vai ajustando tudo para chegar ao melhor desempenho.
O que a injeção eletrônica faz é controlar a quantidade de combustível que vai para dentro do motor do veículo, por isso que se, por exemplo, você tira-la, pegar a mangueira do combustível e simplesmente ligar direto na boca do motor, vai afogar ou ficar super acelerado (se de algum jeito você conseguir fazer funcionar). Resumindo, não vai dar certo, você precisará de alguma peça que controle quanto combustível irá para dentro do seu motor.
Falando do combustível, não pode nem de mais e nem de menos. Se for enviado muito combustível para o motor vai afogar, vai ficar fraco. Se for de menos, o motor vai dar falta, superaquecer e falhar, então tem que ter um controle certo de acordo com o que você acelera e com vários outros fatores. Para controlar tudo isso a injeção eletrônica tem sensores e atuadores. É importante não confundir um com outro.
Sensor x Atuador
O sensor pega uma informação e manda para a central. Ele não atua, ele simplesmente “vê” o que está acontecendo e passa a informação para a central. Como se ele dissesse “Está a X temperatura, está a Y rotação”.
A central da injeção eletrônica pega essa informação do sensor e então decide qual o comando a ser feito. O sensor ele só sente o que está acontecendo para mandar a informação para a central.
No caso do atuador, como o próprio nome diz, ele atua. Ele vai mexer na borboleta em alguns casos, ou pulsar o bico, então a central comanda alguma ação, ela vai enviar um comando para o atuador. Diferente do sensor, pois o sensor ele envia sinais para a central e depois a central envia o comando para o atuador.
Alguns exemplos de atuadores são: bombas de combustível, injetores de combustível, ventoinha de arrefecimento, atuador de lenta.
Reprogramação de Injeção Eletrônica
Com o avanço da tecnologia dentro da indústria automobilística, novas ferramentas e serviços surgem para melhorar o desempenho nos motores. Essas alterações conseguem proporcionar maior potência, torque e aceleração.
A Remap nada mais é do que uma alteração no software responsável pela administração do motor do veículo. É um ajuste do veículo com a intenção de permitir um melhor desempenho para cada necessidade.