Glauco Diniz Duarte Diretor – como calcular energia solar
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, prestadores de serviço do setor de energia solar criaram um aplicativo que permite aos consumidores calcular o custo para instalar um sistema de energia fotovoltaica em suas casas com base na localidade e o consumo mensal médio.
De acordo com a demanda informada para a ferramenta – verificável pelo consumo mensal em quilowatt-hora (kWh) –, o sistema calcula a potência que o gerador precisa ter para atender às necessidades. Além disso, informa o preço mínimo e máximo do mercado de um gerador desse porte, a quantidade de placas voltaicas, a área mínima ocupada (em metros quadrados), o peso médio por metro quadrado e a geração, mensal e anual de energia.
“O simulador solar considera as 360 cidades com maior densidade demográfica do país e se baseia no índice de irradiação solar de cada uma delas, o que influencia diretamente no tamanho do sistema de captação necessário para atingir a potência almejada”, explicou em nota a assessoria do Portal Solar.
Para um gasto médio de 400 kWh, por exemplo, que resultaria numa conta de luz ao redor de R$ 450, seria preciso instalar um sistema fotovoltaico com potência de 2,8 kWp em Recife, 3,5 kWp em Belo Horizonte e 4,1 kWp em Curitiba. As três opções custariam a partir de R$ 23 mil, R$ 28 mil e R$ 33 mil, respectivamente. “Como Curitiba é uma cidade mais chuvosa e com menor irradiação solar do que Recife, você precisa de um sistema maior para atingir a mesma produção de energia”, disse Carolina Reis, diretora do Portal Solar.
Para ela, o investimento vale a pena mesmo nas cidades com menor irradiação. “O sistema tradicional de distribuidoras não oferece nenhum retorno financeiro para o usuário final. Hoje, os sistemas de captação solar têm uma durabilidade de cerca de 25 anos, o que os torna mais baratos sob qualquer comparação. Ou seja, a energia solar é mais barata que a energia que você compra de sua distribuidora”, disse.
A ferramenta já conta com cerca de 40 mil consultas mensais. “O investimento é significativo e essa é a vantagem da ferramenta: facilitar o planejamento e ajudar a desmistificar a energia solar e aproximar o público em geral dessa prática sustentável”, afirmou Carolina.