GLAUCO DINIZ DUARTE Saiba como pode ser feita a reprogramação do módulo de injeção eletrônica do veículo
Amante de automobilismo e velocidade, um empresário da cidade de Maringá, no Paraná, vivia procurando uma empresa que oferecesse serviços para dar mais potência aos seus veículos, até que decidiu abrir o próprio negócio. Hoje a Digipower é uma das 12 empresas especializadas no ramo, registradas em todo o país.
A reprogramação do módulo de injeção é feita através de um software com um notebook conectado ao sistema do veículo e é específico para cada marca e modelo.
Além da reprogramação, podem ser instalados equipamentos com os mesmos objetivos, como o “Rapid”, um chip que ainda melhora o torque (aceleração e retomada), e o “Speed Booster” que otimiza a aceleração, diminuindo o “delay”, dando uma resposta mais rápida ao aumento da velocidade.
Velas de prata com eletrodos que “centelham” em 360 graus e filtros que permitem maior fluxo de ar para o motor também são opções. No caso desse filtro, ele ainda é lavável, tendo uma durabilidade maior que os convencionais. O “Dow Pipe” é um equipamento que substitui o Catalisador, mas é bom saber que isso pode alterar a emissão de gases do veículo. Os escapamentos também podem ser substituídos, mas não alteram a performance, somente têm efeito estético e servem para mudar o “ronco” do motor.
Segundo Daniel Galderisi, representante da marca Digipower na Bahia, cerca de vinte mil veículos fazem reprogramação ou utilizam algum tipo de equipamento para aumentar a potência, no Brasil, mensalmente. No estado da Bahia, são instalados cerca de 120.
Esses procedimentos já existem em outros países há 25 anos e chegaram ao Brasil há 15 anos e podem ser feitos em diversos tipos de veículos como automóveis de passeio, tratores, caminhões, jet skis, lanchas e motocicletas. Os clientes que mais procuram são proprietários de SUV´s e picapes movidas a óleo diesel.
O gerente comercial da empresa revendedora e instaladora em Salvador, Dênisson Lemos, lembra que o ganho de potência e torque chega a 10 % em carros aspirados e 30% nos carros mais potentes e turbinados, e resultam, também, em economia de combustível. É sempre bom procurar saber sobre a garantia de motor de cada fabricante. Dênisson revelou que 40% dos procedimentos são feitos em máquinas agrícolas nas zonas rurais, 30% de veículos pesados como ônibus e caminhões e os 30% restantes em demais veículos.