GLAUCO DINIZ DUARTE – Caterpillar Brasil estima crescimento de 1,5% em 2017: ‘estabilização’
A Caterpillar Brasil estimou crescimento do mercado industrial interno em 1,5% para 2017. Apesar de tímida, a projeção é positiva para o presidente da multinacional, produtora de máquinas da linha amarela, Odair Renosto. “O ano que vem será de estabilização e, em 2018, poderemos ter alta”, disse. “Continuaremos a investir em modernização e produtos”, afirmou o gestor durante apresentação de duas novas séries de carregadeiras produzidas na fábrica de Piracicaba (SP), na segunda-feira (5).
Segundo Renosto, a multinacional investiu cerca US$ 17 milhões na unidade de Piracicaba em 2016. O presidente da Caterpillar afirmou ainda que a empresa pretende focar em exportações no ano que vem, para compensar a baixa do mercado interno.
“Trabalhamos com foco nas exportações porque o mercado doméstico já vem de um longo período de baixa, então o que conseguimos é ampliar os mercados que já temos e aumentar a família de produtos que vendemos para fora do país”, ressaltou.
A medida é para compensar a queda no mercado interno e manter quadro de funcionários e revendedores, enfim, da cadeia toda”, afirmou.
A Caterpillar Brasil investiu R$ 500 milhões nos últimos cinco anos, a maior parte feita na unidade de Piracicaba”, disse Odair Renosto. “Nossos investimentos são de longo prazo, tudo o que fazemos hoje, vamos ver daqui a quatro anos”, ressaltou.
Inovação
A empresa lançou nova linha de carregadeiras de médio porte. A Série L substitui os modelos 950, 962, 966 e 972 da Série H. Já a Série M, atualiza os modelos da série anterior. “Os novos modelos têm como principais atributos a eficiência do consumo de combustível, entre 10 e 15% em relação aos anteriores”, disse o gerente de produtos da Caterpillar, Márcio Vieira.
Esses produtos são de porte médio e destinados para clientes dos segmentos de mineração e pedreira e também para os de construção pesada. “Estas são conquistas importantes e que demonstram nossa confiança no futuro do país e na retomada dos negócios nos mercados que servimos”, afirmou Odair Renosto.