Glauco Diniz Duarte Diretor – onde comprar celula fotovoltaica
Embora haja muitas mentiras acerca, principalmente no Brasil, as maiores instituições de pesquisas mundiais se dedicam intensamente a pesquisar substitutos muito mais eficientes do que os materiais à base de silício (considerados de baixa eficiência conversiva).
Enquanto as células de silica amorfa têm conversão media entre 6,0% e 9,0%, a placa com telureto de cádmio (não de ferro-silicio como vos falei) chega a 14,4%. A Universidade Politecnica de Zurich já chegou a 16,7% a partir de filme flexível de cobre-índio-gálio e os sul-coreanos já chegaram a uma célula de iodeto de chumbo com 20,0%. O MIT dos EUA está chegando a célula perfeita e com prováveis 30,0% de eficiência para os cientistas que acompanham.
Em Pirapora, no norte de MG, a empresa Sunew está concluindo uma fabrica de painéis a partir de painéis fotovoltaicos orgânicos (OPV, na sigla em inglês) ou sistemas de terceira geração, desenvolvidos por pesquisadores do CSEM Brasil. Vide mais detalhes ao final.
De qualquer forma, como as pesquisas estão muito rápidas; com muito dinheiro; envolvendo empresas e entidades gigantes e apontando em outras direções minerais/tecnológicas bem mais eficientes, faz-se necessário muita cautela, neste momento, em investir em fabrica de painéis ainda á base de sílica, mesmo que poli-cristalina (pureza acima de 99,5%).
Neste tipo de energia, em que os valores a investir são os mais caros, cautela e caldo de galinha serão muito recomendáveis nos investimentos em tecnologia e também em usinas locais, pois somente a bem maior eficiência conversiva futura dos materiais mais das fundamentais baterias para estocagens mais da entrega local barata podem baixar os elevadíssimos custos atuais das solares.
Ainda em 2005, para a ANEEL/CESP/IMT, os custos médios de implantação (investimentos) das PCH eram de US$ 1,00/Wh (= Us $ 1,0 milhão/MW h), ante US$ 1,30/Wh das usinas eólicas e US$ 8,00/Wh da usina solar igual a Us $ 8,0 milhões/MW h (aqui não apresentam ou não incluem os caríssimos custos de transmissão de todas).
Ainda em 2010, segundo estudos da WWF, os maiores custos de instalação no Brasil (ou seja, de investimentos) eram das PCH – Pequenas Centrais Hidroelétricas com R$ 5.000,00/KWh, seguidas pelas UHE – Grandes Usinas Hidroelétricas com R$ 3.450,00/KWh; pelas Usinas Eólicas por R$ 3.350,00/KWh e pelas Usinas com biomassa de cana por R$ 3.000,00/KWh.
Em 2015, o custo de implantação de uma usina solar para gerar efetivamente por 7 horas/dia (esta é a verdade brasileira, mas há muitas mentiras acerca) pode chegar a Us $ 6,0 milhões por 01 Mwh gerado, ante até Us $ 1,5 milhão/Mwh das eólicas, exceto com entrega; ante US$ 1,2 milhão/MW h das usinas peri-urbanas completas GWEBrasil para gerar eletricidade com syngas de lixo bruto (01 ton. de lixo bruto com 20% a 50% de umidade = 1,0 a 1,2 Mwh). No caso das solares, também é preciso incluir a elevada demanda energética local para funcionar uma fábrica de painéis, o que exige uma usina solar geradora anexa ou própria, ou mesmo uma PCH, usina por gás natural ou outras formas vizinhas.