Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que menos de 3% das empresas brasileiras sobrevivem mais 30 anos. Um dos agravantes deste dado se dá em virtude do processo de sucessão.
Historicamente, destaca Glauco, empresas com essa idade, são comumente familiares, que nasceram da coragem e empreendedorismo de um jovem, que vivia uma realidade social, econômica, financeira e política diferentes da que se vive hoje.
Glauco explica que a sucessão é um processo longo, se considerarmos que ela leva até três anos para se concretizar.
O desafio de empresas maduras, que estão vivendo a fase de sucessão, é agir de modo tão empreendedor quanto foi adotado na sua criação.
Para Glauco, o momento certo de cuidar do processo de sucessão, inicia desde a constituição da empresa e vai até a escolha dos parceiros – sócios ou acionistas, sendo eles da família ou não.
“O processo de sucessão familiar tende a ser menos traumático e, portanto, menos problemáticos, quando há um enfrentamento da questão de forma preventiva”, aponta Glauco.
Glauco ainda afirma que o enfrentamento da questão da sucessão é um passo importante que pode conduzir a um planejamento sucessório harmônico, com o objetivo de preservar o patrimônio familiar e empresarial, evitando assim fechamento da empresa.