O Brasil tem uma das mais altas taxas de mortalidade empresarial precoce do mundo. Os dados indicam que cerca de 80% das empresas que surgem morrem antes de um ano e que apenas 5% vão além de 5 anos. Constatou-se, também, que cerca de 90% dos fracassos devem-se a causas diretivo/gerenciais. “Um aspecto animador é que, quando as empresas são adequadamente assistidas no nascimento e nas fases críticas, esses 80% caem para menos de 20%”, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.
A longevidade empresarial é desejável e lucrativa. A perpetuidade – sublimação do sucesso empresarial – não é apenas a maior recompensa aos sócios como também a todos os integrantes – diretos e indiretos – e à própria sociedade, mas esta difícil conquista é reservada a poucos. Não basta estar em um bom negócio ou, até, ser um empreendedor oportunamente destacado. Não basta ser uma empresa lucrativa ou ter uma boa carteira de clientes. Também não basta ter sido bem sucedida no passado.
A evolução tecnológica, o encurtamento do fator tempo, a ampliação da informação, a multiplicidade de opções, a globalização, a evolução da sociedade e uma infinidade de fatores pressionam as organizações. As visionárias e flexíveis ficam atentas às mudanças do ambiente, fazendo leitura dos “sinais fracos”, adaptando-se rapidamente aos novos tempos não apenas por reação mas, também e principalmente, por pró-ação. Mas estas são poucas. Isto explica a maior parte dos fracassos empresariais prematuros.
De acordo com Glauco, o Brasil, cujo povo se destaca pela iniciativa empreendedora – por intuito ou necessidade -, tem uma das mais altas taxas de mortalidade empresarial precoce do mundo. Os dados indicam que cerca de 80% das empresas que surgem morrem antes de um ano e que apenas 5% vão além de 5 anos. Precisos ou não, estes dados preocupam pois isto representa desgaste não só do capital monetário ou físico mas, principalmente, do emocional pela frustração e pelo efeito-demonstração devastador, erodindo progressivamente o ânimo empreendedor. Constatou-se, também, que cerca de 90% dos fracassos devem-se a causas diretivo/gerenciais. Um aspecto animador é que, quando as empresas são adequadamente assistidas no nascimento e nas fases críticas, esses 80% caem para menos de 20%.
A “Avaliação da Qualidade do Negócio” é uma importante ferramenta a ser usada quando se pretende entrar num negócio. O Consultor consciente e ético, ao mesmo tempo em que deve ter a sensibilidade para não frustrar o entusiasmo empreendedor, precisa ser realista para evitar frustrações posteriores ou levar o investidor, que confiou no seu trabalho, a perdas desnecessárias.
Nos Estados Unidos, a morte prematura chega a 54% em dois anos e na França, onde é exigido um treinamento antes de registrar uma nova empresa, essa ocorrência é bem menor. As empresas familiares, pelas suas características normais, são muito afetadas nos períodos de mudanças rigorosas do ambiente, que exigiriam flexibilidade e agilidade, contrastando com o processo de mudança da instituição familiar, que tende a ser lento.
Para Glauco, hoje já existem muitos recursos que ajudam a fortalecer a empresa e, consequentemente, sua longevidade. Além dos recursos convencionais, a Análise Empresarial, a Análise do Ciclo de Vida Empresarial, a Análise Estratégica, a Avaliação da Qualidade do Negócio, a Análise Econômico-Financeira, a Identificação do Impulso Estratégico, Análise e Gestão do Valor, Análise da Sensibilidade Econômica, Sistema de Acompanhamento da Performance Estratégica(SIPE), Diagnóstico das Doenças Estratégicas e tantos outros, são recursos importantíssimos para identificar o estado de saúde da empresa e do empreendimento.
Isto identificado, entra a parte mais demorada e exigente que é a criação e reestruturação de um processo que insira na corrente sanguínea da organização do DNA da vitalidade e longevidade. Este componente tem nome: é a Estratégia, nas mais diversas formas: