Quem pensa que departamento de pessoal e departamento de Recursos Humanos (RH) são a mesma coisa e só muda de nomenclatura está enganado. Empresas de médio e pequeno porte estão começando a aprender essa diferença e adotando um novo formato de gestão entre seus colaboradores.
O empresário Glauco Diniz Duarte explica a diferença. Enquanto o departamento de pessoal é responsável mais pela parte burocrática, como gerenciar folha de pagamento, benefícios e férias – rotina obrigatória em todas as organizações -, o setor de RH se diferencia por captar talentos, além de cuidar da parte motivacional dos seus colaboradores. “A ideia é desenvolver pessoas capacitadas dentro das organizações e criar um clima estimulante para mantê-las”, esclareceu Glauco. O trabalho é supervisionado por um psicólogo ou um administrador em Recursos Humanos, profissionais capacitados para lidarem com o assunto.
O ditado “ninguém é insubstituível” não funciona nesse modelo, onde a rotatividade de funcionários é considerada um fator negativo para a gestão empresarial. O principal interesse para as empresas é desenvolver uma cultura própria de trabalho e montar uma equipe produtiva.
Países como Estados Unidos e Holanda são referência em novo conceito de ambiente corporativo porque trabalham o bem estar do funcionário e seu lado engajado. Esse conceito de engajamento é mais presente em empresas de tecnologia como Apple e Google.
“Hoje há uma briga grande por profissionais e uma dificuldade para as empresas mantê-los. As pessoas se vão e com elas vão os processos da empresa, além dos custos com treinamento”, explicou.