De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a administração financeira é uma das subáreas da administração, diria que representa um dos principais elos na espinha dorsal de uma empresa, ou mesmo das finanças pessoais de um indivíduo, têm um impacto representativo e importante em se tratando de finanças. Há algumas décadas passadas, empresas americanas e japonesas, que visualizavam ser importante investir no Brasil. Pesquisavam o cenário, adotando a seguinte metodologia, elaboravam projetos de um determinado produto ou serviço a ser produzido, faziam estudos de viabilidade econômica, nos países que poderiam ser interessante investir, retornavam aos seus países de origem, para analisarem, se o cenário era propicio ou não aos investimentos.
Glauco diz que adotando esses procedimentos as empresas analisavam todas as variáveis positivas e negativas, no contexto do mercado a qual se pretendiam empreender, restringindo fatores que poderiam ser prejudicial à saúde financeira ou aos investimentos da empresa.
Dentre os fatores estavam à inflação, o cenário político do momento, o crescimento dos últimos anos da economia do país, as perspectivas de crescimento e outras variáveis. A princípio a empresa analisa quanto de recurso irá demandar, para investir o seu negócio no país, e qual o a taxa de retorno do investimento, se pretende a curto, médio ou longo prazo.
Mensurando os resultados de retorno dos investimentos, com planilhas que possibilitam identificar em quanto tempo, terão o retorno total do seu investimento. Atualmente, afirma Glauco, frente a um cenário de competitividade global, ficou bastante claro a necessidade e a importância do papel do gestor financeiro no ambiente das organizações.
É sabido que nos últimos anos, o cenário mundial tem-se restringido a parcos lucros e limitados acúmulos de capitais e patrimônios ou muitos países, com crescimento mínimo. E que isso proporcionará em um segundo momento a limitação do crescimento das receitas positivas das empresas, no tocante o valor dinheiro presente ao longo do tempo ao dinheiro futuro. E pela redução nas taxas de retorno em aplicação como poupanças pessoais, investimentos em ações, imóveis em algumas partes do mundo, tem-se limitado o crescimento do valor futuro do dinheirinho nosso de cada dia.
Exceto alguns poucos bilionários e milionários, tendo em vista o grande aporte de capital que dispõe, e a variedade de negócios em que atuam muitas vezes dispersos por vários países, e em todas as partes do mundo, até pelo montante que possuem, conseguem sobreviver e prosperar neste cenário competitivo.
Também há que se dizer que, em muitos países, tais investimentos que em muitas situações permeia a promiscuidade financeira. Explorando em determinadas regiões através de capitais especulativos em ações, com investimento as altíssimas taxas de retorno, ou até o mais alto retorno de investimentos oriundos de corporações que exploram o trabalho de mão de obra escravo, e até o trabalho infantil, ou outras atividades prefiro não dizer, aponta Glauco.
É óbvio que nem todos investidores ou empresas, pratica indevidamente as atividades financeiras com práticas escusas, ou que permeiam a ilegalidade, há também grandes corporações, e mesmo grandes investidores pessoais, que não são infratores e agem dentro da lei, e até desempenham ações ou projetos invejáveis, no contexto de onde atuam.