O que é fotovoltaica solar – Glauco Diniz Duarte

A alta do preço da energia elétrica e as constantes quedas da rede, especialmente em grandes centros urbanos, criou a necessidade de encontrar fontes alternativas de energia.

A principal delas vem sendo a energia solar: a comodidade de instalação e os preços relativamente acessíveis fez com que muitas pessoas se tornassem prosumidores.

Esse termo, como já comentamos no blog, se refere a indivíduos que produzem, em parte ou totalmente, a energia necessária para a sua residência.

Mas ainda existe muita dúvida sobre os tipos de energia solar, como cada uma pode ser utilizada e seus respectivos custos. É isso o que vamos esclarecer neste blog post!

Tipos de energia solar

Existem duas formas de captar a energia solar, e elas se referem à forma como a radiação solar é aproveitada. Veja abaixo:

Energia Solar Térmica

A forma mais conhecida de energia solar, a mais barata e mais utilizada no momento, a energia solar térmica capta literalmente o calor do sol e aquece o elemento desejado, geralmente água ou gás.

A produção de energia solar térmica utiliza um sistema baseado na condução de calor: este sistema utiliza um coletor solar, que capta a energia, e um reservatório isolado termicamente, onde se encontra o líquido ou gás pronto para aquecimento.

Existem dois tipos principais de coletores: o coletor concentrador, que usa dispositivos para concentrar a radiação solar, ou coletor plano, que são as conhecidas placas solares.

No segundo caso, pode ou não haver a utilização de canos por dentro da placa para conduzir a água, aquecendo-a.

Energia Solar Fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica vem crescendo muito nos últimos 40 anos em todo o mundo, ganhando cada vez mais adeptos nos últimos anos no Brasil.

Recentemente, o próprio governo criou incentivos para difundir a tecnologia, permitindo que indivíduos conseguissem instalar as placas adequadas em suas próprias casas.

E por que ela é tão importante?

A energia solar fotovoltaica gera energia elétrica a partir de radiação solar, tornando-se uma possibilidade para conseguir casa auto-suficiente.

As casas que produzem energia elétrica podem estocar o excedente em baterias e até negociar com a própria distribuidora de energia da região uma forma de vender esse excedente e obter descontos na conta de luz.

A produção de energia solar fotovoltaica utiliza placas de células fotovoltaicas (ou módulos fotovoltaicos) comumente feitos de silício, que passa por um processo de dopagem para adquirir as características necessárias.

Cada célula é composta por duas camadas de silício; a mais fina, carregada negativamente, quando atingida pelos raios solares tem seus elétrons transferidos para a camada mais grossa, carregada positivamente.

A associação de várias células fotovoltaicas e sua ligação a uma bateria ou acumulador gera a corrente elétrica que funcionará enquanto houver radiação solar.

Essa tecnologia possui um custo mais elevado mas que é compensado mensalmente ao reduzir substancialmente, ou até zerar o valor da conta de energia.

Vale lembrar que o custo do projeto e seu retorno dependerá da incidência da radiação solar, do ângulo de instalação e outros fatores.

Porém, como já mencionamos em outros artigos, o Brasil possui uma enorme capacidade de geração de energia por esse método. E se ela vale à pena na Europa, certamente vale também aqui.

Podemos resumir portanto que a energia solar térmica é uma solução para residências que buscam uma forma de aquecer a água sem depender da energia convencional (dispensando o chuveiro elétrico por exemplo) enquanto a energia solar fotovoltaica permite o abastecimento total de todas as luzes e equipamentos eletrônicos da casa sem utilizar a energia proveniente da rede elétrica.

No caso de um sistema fotovoltaico Off-Grid, a residência ganha 100% de autonomia energética armazenando a energia excedente em um banco de baterias, uma solução ideal para locais isolados sem acesso à rede elétrica.