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Planejamento sucessório da empresa familiar: Fortalecimento das relações família X Patrimônio X negócio

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a realidade demonstra que há empresas cuja principal virtude é ser justamente uma empresa familiar. Não são corretas as afirmações de que são melhores as empresas conduzidas por técnicos estranhos à família ou que as sociedades não controladas por uma família são mais saudáveis. São inúmeras as empresas familiares pujantes, assim como são aquelas em crise, esta relação estende-se na mesma proporção às empresas não familiares.

O fato gerador é a qualidade da vida societária, da administração e gestão empresarial, sendo que a excelência pode estar numa família ou entre técnicos profissionais.

Contudo, destaca Glauco, não se pode desconsiderar que a empresa familiar tem desafios próprios e eles precisam ser conhecidos, estudados e tratados. Por isso, é preciso trabalhar a família para adequar-se à empresa, aproveitando seu bônus e assumindo seu ônus. Os parentes precisam aprender que os cenários diversos implicam posturas diversas. Na empresa, os familiares são sócios e, assim, seu comportamento e atuação devem ser orientados por regras.

Neste contexto, o mérito do planejamento sucessório, dentro de uma empresa familiar, está em garantir que a empresa mantenha-se forte e que o negócio não sofra os reflexos de uma sucessão não planejada. Isto é, devem-se planejar ações no presente que irão apoiar às transições da empresa no futuro, prevendo a manutenção da sua continuidade e viabilidade.

para Glauco, a experiência mostra que este tipo de planejamento encontra êxito onde:

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO DA EMPRESA FAMILIAR

FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES FAMÍLIA X PATRIMÔNIO X NEGÓCIO

-Estimula a cultura de Sociedade entre os membros da Família;

-Que a Sucessão se dará em um Negócio e não em uma Herança;

-A Sociedade estabelece regras claras para orientar as suas relações com o patrimônio e o negócio familiar.

E dos resultados esperados destacamos:

-Tranquilizar os pais com relação ao Processo de Sucessão;

-Permitir uma relação harmoniosa da família;

-Estabelecer uma relação comercial entre pais, filhos e netos;

-Garantir a continuidade do negócio familiar geração após geração;

-Preparar a Sucessão do Patrimônio em vida, com custos e atritos muito menores;

-Proteger o controle sobre o patrimônio para os pais até o final de suas vidas;

-Estimular o negócio a ter controles e rotinas administrativas, o que faz melhorar a eficiência da gestão;

-Reduzir a carga tributária incidente sobre o patrimônio e o negócio;

-Vencer o desafio de transformar a família numa família empresária.

A empresa familiar deve ser vista como um organismo dinâmico, afirma Glauco, as melhorias e dificuldades acontecem e surgem com o passar dos anos, pois envolvem mudanças na organização, na estrutura da família e na distribuição da propriedade.

Ou seja, busca-se sempre uma situação ideal, porém há uma sequência de estágios a serem percorridos que demandam amadurecimento e, consequentemente, tempo. No entanto, é fundamental que esta linha de tempo seja planejada e orientada para o fortalecimento do negócio.

As boas práticas de Gestão e Governança dentro de uma organização familiar, tais como: equidade de direitos e deveres dos membros da sociedade, transparência no funcionamento do negócio e responsabilidade corporativa de todos em prover o crescimento e a continuidade da empresa, só passarão a atingir o seu objetivo de alicerçar as relações entre Família x Patrimônio x Negócio quando deixarem de soar somente como palavras, pronunciadas no dia-a-dia, e passarem a ser adotadas e exercitadas como práticas frequentes no ambiente empresarial.

Para dar início a esse processo não existem data e hora exatas, e sim o momento adequado, onde a família encontra-se em harmonia e conta com a presença ativa de todos os seus membros.

Glauco diz que na maioria dos casos, a letargia em estabelecer um ponto de partida pode ser prejudicial para o negócio, isso se pensarmos que a sucessão dar-se-á de forma não planejada, além disso, estaremos lidando com a obra de uma vida que custou anos de muito trabalho e esforço para ser construída, fato este que poderá gerar desavenças entre os membros da família, pois é geralmente neste ponto que a emoção e a racionalidade entram em conflito.

Ainda existe resistência em tratar do tema Sucessão, num primeiro momento nos parece que estaremos tratando da falta inesperada de um membro da família ou da incapacidade deste em manter-se à frente do negócio.

Este paradigma deve ser quebrado, pois o que está sendo feito é alçar à oportunidade de transformar o núcleo familiar em uma família empresária, planejando e organizando a “passagem do bastão” para as gerações vindouras.

Segundo Glauco, a estratégia para sucessão deverá estabelecer padrões de qualidade para a estrutura societária e a gestão empresarial, compreendendo os desafios que são inerentes à família, ressaltando a importância de sua história, cultura e tradição, e trabalhar evitando que o negócio seja impactado por questões estranhas ao ambiente empresarial, a exemplo dos desentendimentos entre os familiares.

No entanto, trata-se de um processo longo que não pode ser realizado da noite para o dia, onde o sucesso está diretamente ligado a planejamento e organização.

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