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O Futuro das Empresas Familiares

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

“A turbulência pela qual os negócios familiares estão passando, é forte. Se você quiser sobreviver em uma empresa familiar, você precisa organizar a família.”, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.

De acordo com Glauco, uma forma de entender uma empresa familiar é entender o sistema de uma empresa familiar. Ele é composto por três pilares: família, propriedade e negócios. O que acontecer em um desses grupos, afeta todos os outros. “É preciso entender a dinâmica e a interação de cada um desses sistemas, para entender o sistema da empresa familiar. E práticas de governança corporativa podem ajudar”, explica. “Governança não é gestão. É direção. Você não precisa de conselho definido para ter governança, mas ajuda. Boa governança ajuda a unir e prosperar”.

Glauco destaca que governança é um processo a ser amadurecido a longo prazo. Uma boa governança corporativa envolve algumas questões-chave como:

Identidade – Quem somos nós? Como estamos nos diferenciando? Quais são os nossos valores fundamentais?
Direção – Para onde nós estamos indo? Quais são os nossos propósitos e missão? Qual é a nossa estratégia para alcançar nossas metas?
Disciplina – Quem tem autoridade? Quem toma as decisões-chave? Quem supostamente vai fazer o que?

Glauco afirma que é preciso que haja alinhamento entre família, empresa e proprietários. A governança desses três grupos (família, propriedade e negócios) tem de estar alinhados. “É como separar Igreja de Estado. Conselho Consultivo de Administração e Conselho Familiar. Os grupos precisam estar coordenados”.

Glauco afirma também que quanto maior a estabilidade da família, que é promovida pela governança corporativa adequada, mais as empresas ficam satisfeitas com seus conselhos. Essa estabilidade é promovida pelo uso de mecanismos que abrangem os seguintes aspectos:

– declarações de missão e valores;
– acordos de acionistas, como os de compra e venda de ações entre familiares (utilizados por apenas 22% das empresas familiares brasileiras);
– políticas de dividendos (60% das empresas brasileiras), de regras para as decisões dos proprietários (70%), de qualificações para tornar-se um proprietário (23%);
– planos de herança (43%) e protocolo familiar (13%);
– estruturas como os encontros anuais gerais (42%), reuniões de conselho de acionistas (40%), de conselho familiar (34%) e a assembleia familiar (15%).

Ele destaca que a governança de uma empresa familiar é diferente da de outro tipo de companhia em função da presença da família e da influência que ela exerce no sistema.

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